Transformando sua saúde com informações e dicas eficazes para sua melhor versão.
Alergia Alimentar e Principais Proteínas Associadas
Saiba tudo sobre alergias alimentares e as proteínas associadas a elas, como amendoim, ovo, soja, trigo e leite de vaca. Palavras-chave: Alergia alimentar, proteínas, amendoim, ovo, soja, trigo, leite de vaca, frutos do mar
Camila Marinho
12/18/20249 min read
Você sabia que muitas das alergias alimentares estão relacionadas a proteínas específicas presentes nos alimentos que consumimos? Pois é! O nosso sistema imunológico, de vez em quando, confunde essas proteínas com "invasores" e começa a "atacar" o corpo. Isso gera uma reação alérgica, que pode variar de sintomas leves, como coceira, até reações mais graves, como dificuldades respiratórias. Mas calma, não se assuste! Vamos entender de forma simples e direta o que está por trás das principais alergias alimentares e quais proteínas estão envolvidas.
1. Proteínas do Amendoim
A alergia ao amendoim é uma das mais conhecidas, e embora o amendoim seja delicioso e nutritivo para muitas pessoas, para outras pode ser um verdadeiro vilão. Isso acontece porque o corpo da pessoa alérgica "ataca" proteínas do amendoim, confundindo-as com algo prejudicial. O que está por trás dessa reação são várias proteínas encontradas no amendoim, que podem ser bem complicadas, com nomes difíceis de entender, mas vamos descomplicar isso!
Entre essas proteínas estão as albuminas, como as aglutininas, glicoproteínas lecitinoreativas, inibidores de protease e inibidores de alfa-amilase, que ajudam o amendoim a se proteger e ainda têm algumas funções de defesa. Elas podem ser o que faz o sistema imunológico da pessoa alérgica pensar que o amendoim é uma ameaça. E não para por aí! O amendoim também tem globulinas como a araquina e a conaraquina, que são outras proteínas que podem desencadear reações alérgicas. Tudo isso acontece porque o corpo, ao entrar em contato com essas proteínas, acaba liberando substâncias como a histamina, causando sintomas desconfortáveis, que vão desde coceira até reações mais graves, como dificuldade para respirar. Por isso, quem tem alergia ao amendoim precisa ficar de olho nos ingredientes dos alimentos e sempre evitar qualquer contato com esse legume. Em resumo, o amendoim pode ser uma delícia, mas para quem tem alergia, essas proteínas e suas reações podem ser um baita problema. O segredo é prestar atenção, se cuidar e, claro, evitar o consumo de amendoim para garantir a saúde e o bem-estar.
2. Proteínas do Ovo de Galinha.
A alergia ao ovo de galinha é mais comum do que muita gente imagina, e, para quem tem essa alergia, pode ser um verdadeiro desafio! O ovo, que é uma super fonte de proteína para muitos, tem uma série de componentes que podem deixar o sistema imunológico de algumas pessoas em alerta, como se o ovo fosse um inimigo. Vamos descomplicar um pouco? Primeiro, a clara do ovo é onde estão as proteínas mais "famosas", como a albumina, ovalbumina, ovomucoide, ovotransferrina, ovomucina e lisozima. Essas proteínas são as grandes vilãs quando o sistema imunológico entra em ação. Elas podem causar reações alérgicas que vão de coceira e vermelhidão até reações mais graves, como dificuldade para respirar.
A gema, por sua vez, também tem suas proteínas que podem ser problemáticas, como a lipovitelina, fosvitina e lipoproteína de baixa densidade, que são encontradas em suas células e no plasma. Esses componentes também podem ser responsáveis por causar a alergia em quem tem esse problema. O difícil é que a alergia ao ovo pode aparecer mesmo em alimentos que você nem imagina que têm ovo na receita, como bolos, pães, massas e até alimentos industrializados. Por isso, quem tem essa alergia precisa ficar de olho nos rótulos e evitar qualquer alimento que tenha alguma dessas proteínas do ovo. No final das contas, o segredo é sempre estar atento ao que você está consumindo e saber identificar essas proteínas nos alimentos. Embora o ovo seja super nutritivo para a maioria das pessoas, para quem tem alergia, é bom mesmo dar uma boa distância. Afinal, saúde em primeiro lugar!
3. Proteínas do Trigo
A alergia ao trigo pode ser uma verdadeira dor de cabeça para quem a tem, e acredite, o trigo não é só farinha de pão e macarrão! Essa alergia ocorre quando o sistema imunológico confunde algumas proteínas do trigo como ameaças e começa a atacar o corpo, causando reações que podem variar de simples coceiras até dificuldades respiratórias. Mas o que exatamente no trigo faz isso acontecer? Vamos entender melhor!
Primeiro, temos a albumina hidrossolúvel e as globulinas solúveis, que são proteínas presentes no trigo. Embora não sejam as mais conhecidas, elas também podem ser culpadas em casos de alergia. Mas o grande vilão mesmo é o grupo das prolaminas, que inclui as gliadinas alfa, beta, teta e ômega. Essas proteínas são super importantes para o trigo, mas, para algumas pessoas, elas são o gatilho de uma alergia alimentar. Além disso, o trigo também tem as glutelinas, outra classe de proteínas que pode ser problemáticas para quem tem a alergia.
Agora, você deve estar se perguntando: e a alergia ao glúten, é a mesma coisa? Não exatamente! A alergia à proteína do trigo é diferente da intolerância ao glúten, que é mais conhecida como doença celíaca. Na alergia ao trigo, o problema está nas proteínas específicas do trigo, como as que mencionei (albuminas, globulinas e as prolaminas). Já o glúten é uma proteína que está presente em muitos cereais, como trigo, cevada e centeio, e a alergia ao glúten, ou doença celíaca, é uma condição autoimune em que o corpo reage ao glúten, afetando principalmente o intestino. Então, enquanto a alergia ao trigo está ligada a uma reação do sistema imunológico contra várias proteínas do trigo (e pode afetar diversos órgãos), a intolerância ao glúten é mais uma questão digestiva e autoimune, focada especificamente no glúten. Por isso, é importante saber a diferença, já que o tratamento e a forma de lidar com as duas condições são bem diferentes. Se você tem alergia ao trigo, é fundamental evitar alimentos que contenham essa proteína, como pães, massas e outros produtos de trigo. O bom é que hoje em dia temos várias alternativas sem trigo, para garantir que sua alimentação seja gostosa e segura.
4. Alergia ao Leite de Vaca
A alergia ao leite de vaca é um daqueles problemas que, para quem tem, exige uma atenção redobrada, porque, acredite, o leite está em mais lugares do que você imagina! Mas o que exatamente causa a alergia? A resposta está nas proteínas presentes no leite: as caseínas e as proteínas do soro. As caseínas são as principais proteínas do leite, e representam cerca de 80% das proteínas do leite de vaca. Elas são as responsáveis por dar aquela consistência ao leite e também são encontradas em queijos e outros derivados. Quando uma pessoa tem alergia ao leite, seu sistema imunológico reconhece essas proteínas como inimigas, causando reações alérgicas que podem variar de urticária a dificuldades respiratórias. Já as proteínas do soro, que correspondem a cerca de 20% do leite, são compostas por diferentes proteínas, como a lactoalbumina e a lactoglobulina. Elas são mais solúveis em água e estão presentes no leite, especialmente no soro que sobra após o processo de fabricação do queijo. Embora as caseínas sejam as mais conhecidas, as proteínas do soro também podem ser alérgenos fortes para algumas pessoas.
O que acontece é que o sistema imunológico de quem tem alergia ao leite de vaca acaba reconhecendo essas proteínas como ameaças e começa a "atacar" o corpo, liberando substâncias como a histamina, que é responsável pelos sintomas alérgicos, como coceiras, inchaços e até reações mais graves. Essa alergia costuma ser mais comum em bebês e crianças pequenas, mas também pode aparecer em adultos, então é importante ficar atento! A boa notícia é que, atualmente, existem muitas alternativas no mercado para quem tem alergia ao leite, como leites vegetais (como de amêndoa, soja, aveia) e queijos e iogurtes sem lactose. É sempre importante ler os rótulos e, claro, buscar alternativas que atendam às suas necessidades alimentares sem causar reações alérgicas. Então, se você tem alergia ao leite de vaca, o segredo é ficar de olho nas proteínas que ele contém e procurar sempre opções sem esses alérgenos. O importante é manter uma alimentação equilibrada e, claro, sem surpresas desagradáveis.
5. Alergia à Proteína da Soja
A alergia à proteína da soja pode ser uma surpresa para quem adora incluir esse grão em sua alimentação, seja em pratos vegetarianos ou no temido "leite de soja". Acontece que, para algumas pessoas, a soja não é amiga do corpo e, ao invés de fornecer benefícios, acaba causando reações alérgicas. Mas o que exatamente no grão da soja pode gerar esses efeitos? Vamos entender. Primeiro, a soja contém várias proteínas, e algumas delas são as globulinas, que são responsáveis por grande parte das reações alérgicas. Elas são as proteínas mais comuns quando o sistema imunológico decide que a soja não é bem-vinda no corpo. Além delas, temos as proteínas do soro, que também podem ser vilãs em algumas pessoas, gerando a famosa reação alérgica.
Outro nome que você pode encontrar por aí quando se fala em alergia à soja é a hemaglutinina, uma proteína que, apesar de ser importante para a soja, pode causar reações adversas em quem tem alergia. Mas as coisas não param por aí! A inibidor de tripsina e a urease também entram nessa lista. Essas proteínas ajudam a soja a crescer, mas podem acabar sendo responsáveis por desencadear as reações alérgicas no corpo, como inchaço, coceira e, em casos mais graves, dificuldade para respirar. A alergia à proteína da soja pode afetar pessoas de todas as idades, mas é mais comum em crianças pequenas. O que acontece é que o sistema imunológico das pessoas alérgicas "confunde" essas proteínas da soja com substâncias nocivas e reage de forma exagerada, liberando substâncias químicas como a histamina. O resultado disso são os sintomas da alergia, que podem variar de uma simples irritação até reações mais graves.
Se você tem alergia à soja, a recomendação é sempre prestar atenção aos rótulos dos alimentos. A soja está em mais lugares do que você imagina, não só no leite de soja, mas também em molhos, massas e até em alguns produtos processados. A boa notícia é que hoje em dia já existem várias alternativas para quem não pode consumir soja, como outros tipos de leites vegetais (amêndoa, coco, aveia) e produtos à base de plantas que não contenham soja. Portanto, se você é alérgico à soja, basta ser cuidadoso com sua alimentação e escolher produtos alternativos para garantir que você se mantenha saudável, sem enfrentar reações alérgicas indesejadas.
6. Alergia a Frutos do Mar
A alergia aos frutos do mar é um daqueles problemas que pode pegar muita gente de surpresa, principalmente para quem ama uma boa refeição com camarões, lulas, mexilhões ou peixe. Mas o que exatamente no fruto do mar causa essas reações alérgicas? A resposta está nas proteínas presentes nesses alimentos. Vamos entender melhor o que está por trás dessa alergia. Quando falamos de peixes, o principal responsável pelas reações alérgicas é uma proteína chamada parvalbumina. Essa proteína está presente nos músculos dos peixes e, para quem tem alergia, ela é vista como uma "ameaça" pelo sistema imunológico. O corpo acaba reagindo contra essa proteína, o que pode gerar desde coceira e inchaço até reações mais graves, como dificuldade para respirar.
Já nos crustáceos, como camarões, caranguejos e lagostas, quem costuma causar as reações é a tropomiosina. Ela também é uma proteína que faz parte dos músculos dos crustáceos e, para quem tem alergia, a situação é parecida: o sistema imunológico "identifica" a tropomiosina como algo ruim e desencadeia uma reação alérgica. Essa proteína é um dos principais alérgenos nesses animais marinhos, gerando sintomas que vão desde pequenas erupções na pele até reações mais intensas, como falta de ar. A alergia a frutos do mar é mais comum em adultos, mas pode acontecer em qualquer fase da vida. Os sintomas podem ser imediatos ou ocorrer algumas horas depois de consumir o alimento, então é importante ficar atento ao que você come, principalmente se já sabe que tem uma predisposição para alergias alimentares.
A boa notícia é que, com um pouco de atenção, dá para evitar essas reações. Se você tem alergia a frutos do mar, o mais seguro é evitar completamente o consumo de peixes e crustáceos, e sempre ficar de olho nos rótulos dos alimentos, pois esses ingredientes podem aparecer em muitos pratos prontos e até em caldos e sopas. Mas não se preocupe, já existem muitas alternativas deliciosas que não têm esses ingredientes, permitindo que você ainda aproveite uma alimentação variada e saborosa. Se você é alérgico a frutos do mar, lembre-se de sempre consultar um médico ou alergista para receber as orientações corretas, e nunca deixe de ter precauções para evitar qualquer surpresa indesejada.
Conclusão
No final das contas, as alergias alimentares e suas proteínas responsáveis por elas podem ser um pouco complicadas, mas com o conhecimento certo e algumas precauções, dá para viver tranquilo e curtir a vida sem sustos! Se você sabe que é alérgico a alguma proteína específica, o segredo é prestar atenção nos rótulos, fazer boas escolhas alimentares e, sempre que necessário, consultar um profissional de saúde para garantir que está tudo sob controle. Afinal, todo mundo merece uma alimentação gostosa e segura, sem ter que se preocupar com reações inesperadas. Então, fique de olho, cuide-se bem e aproveite a vida com mais sabor e menos preocupações!
Leia Também: